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Foto do escritor Dr. Thiago de Lima Souza

Alopecia areata: as causas e como tratar esta condição

Atualizado: 18 de jan. de 2022

Zonas arredondadas sem cabelo e pelos indicam a alopecia areata. Mas quais são as causas? Leia para entender



Quando a gente pensa em queda de cabelo, existem diversas causas. Uma delas é o eflúvio telógeno, que faz o cabelo cair após episódios de estresse e tem sido muito comum em pacientes que têm Covid-19. Mas também existe a alopecia areata, uma inflamação que induz a queda dos fios.


Qualquer tipo de queda de cabelo causa incômodo na nossa autoestima e nos leva à preocupação. Entretanto, antes de sair em busca de tratamento por sua conta e risco, é fundamental se munir de boas informações — o fato de você já estar lendo esse artigo é um passo e tanto!


Vale lembrar que alopecia areata nada tem a ver com a alopecia androgenética, ok? Ao longo deste artigo, trazemos mais informações sobre essa condição e como você pode tratar e se prevenir. Continue sua leitura para saber!


O que significa alopecia areata?


Alopecia areata é uma doença inflamatória que provoca a queda de cabelo. Nesse caso, os fios começam a cair e provocam, quase sempre, falhas circulares sem pelos ou cabelos. Isso acontece tanto no couro cabeludo como em áreas que existem pelos.


Vale dizer que a extensão dessa perda varia — existem pessoas com poucas regiões afetadas, assim como há casos em que essa perda de cabelo pode ser maior ou total, quando o paciente perde todo o cabelo da cabeça. Há ainda a alopecia areata universal, na qual caem os pelos de todo o corpo. Detalhe importante para ter em mente: a alopecia areata não é contagiosa.


Quais são os sintomas da doença?


O único sintoma de quem tem alopecia areata é a própria perda de cabelos ou pelos, não há outros indicadores.


Pensando nesse fato, é interessante sempre tirar um tempo do seu dia para se observar. Como ao ver se a queda de cabelo está mais intensa, se há falhas específicas no couro cabeludo — como pequenos círculos de cabelo rareando.


É por isso que manter uma rotina de autocuidado ajuda a identificar logo no começo a alopecia areata, o que vai facilitar o tratamento.


E quanto às causas da alopecia areata?


Fatores variados podem causar a alopecia areata, como a questão genética — se parentes de primeiro grau, como pai, mãe e irmãos, tiveram alopecia areata, suas chances aumentam —, além disso existe a questão autoimune.


Também, fatores emocionais (como excesso de estresse, luto e quadros de ansiedade), traumas físicos e quadros infecciosos podem desencadear ou agravar o quadro.


Alterações na tireóide também são questões a se avaliar na alopecia areata, assim, é comum que os médicos peçam alguns exames de sangue para identificar as causas com mais profundidade.


Como tratar a condição?


A boa notícia é que existe tratamento. Em geral, depois de alguns exames e avaliação no consultório, o médico prescreve o tratamento mais indicado ao seu caso.


Em geral, podem ser medicamentos de uso tópico, como minoxidil, corticoides e antralina. Há ainda a possibilidade de usar corticóides injetáveis nas áreas do couro cabeludo ou do corpo que apresentam zonas de alopecia areata. Além disso, terapia com laser, led e luz ultravioleta, além de medicamentos via oral.


O tratamento sempre visa reduzir as falhas de cabelo e pelo, fazendo com que esses voltem a nascer, e também a prevenir o problema.


Lembre-se de evitar a automedicação em qualquer hipótese. Muitas vezes, você pode atrasar o tratamento e não surtir nenhum efeito, sem falar que pode desenvolver alergias que vão piorar o quadro de alopecia.


Quem tem alopecia areata perde o cabelo para sempre?


Não, o cabelo costuma crescer novamente, mesmo que haja perda total. Afinal de contas, a doença não destrói os folículos pilosos, apenas os mantêm inativos pela inflamação, fazendo com que o cabelo caia e não volte a nascer enquanto existir o processo inflamatório.


A alopecia areata não é uma doença sem cura. Muito embora as causas não sejam claras, ela tem tratamento e pode ser prevenida, principalmente reduzindo os episódios de estresse no seu dia a dia.


Nesse sentido, um tratamento multidisciplinar ajuda — como o médico especialista e psicólogo também. Além disso, tenha bons hábitos, como uma alimentação equilibrada e não fumar e não beber álcool em quantidades exageradas. Saiba que tanto o tabagismo quanto bebidas alcoólicas estimulam processos inflamatórios que podem prejudicar o quadro da alopecia areata.


Além disso, aos primeiros sinais, marque um médico para identificar a causa e o melhor tratamento e fuja da automedicação.


Se você tem alguma desconfiança de estar com alopecia areata, mesmo que ainda no princípio, marque uma consulta com o Dr. Thiago de Lima. Você pode agendar pelo WhatsApp.


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