Aliás, você sabe diferenciar calvície da queda de cabelo? Veja neste artigo
Um dos maiores problemas estéticos, tanto de homens quanto mulheres, é a perda de cabelo ou a calvície — sim, eles têm suas diferenças. O cabelo funciona como uma moldura do nosso rosto e perdê-lo pode causar bastante impacto no nosso bom relacionamento com o espelho.
A boa notícia é que a medicina avançou grandes passos na cura da calvície, principalmente quando falamos da calvície provocada pela hereditariedade (alopecia androgenética). Os transplantes capilares hoje são uma ótima alternativa para quem não quer enfrentar a calvície.
Porém, não é apenas esse tipo de calvície que existe. Há várias outras. Neste texto, trazemos explicações sobre cada uma para você tirar suas dúvidas. Acompanhe!
Quais são os tipos de calvície?
Como falamos, existem tipos variados e que pedem tratamentos específicos. Confira a seguir quais são.
Alopecia areata
A alopecia areata causa círculos de falha de cabelo ao redor do couro cabeludo e também pode causar falhas em regiões de pelos. Suas causas estão relacionadas a fatores imunes, emocionais e também hereditários. Por isso, os tratamentos podem variar, com uso de Minoxidil, laser e outras terapias.
É comum que o médico peça alguns exames antes de receitar qualquer medicamento, por isso, evite sempre a automedicação.
Alopecia androgenética
Essa é a calvície vinda da hereditariedade, muito temida pelos homens. Na alopecia androgenética o que acontece é a miniaturização dos fios. Ou seja, o cabelo vai se tornando mais fino e sem força de crescer, até que não cresce nem nasce mais — não se trata de queda, muito embora, queda e alopecia androgenética possam coexistir.
Uma das grandes alternativas à perda de cabelo neste caso é o transplante capilar. O uso de Minoxidil e Finasterida também costumam ser indicados pelo seu médico, inclusive antes do transplante. Porém, antes de mais nada, lembre-se de falar com um especialista.
A alopecia androgenética pode começar a dar os primeiros sinais já na adolescência, fazendo com que muitos homens cheguem com pouco cabelo ou já calvos na fase adulta. Nesse sentido, quanto antes o médico for procurado, melhor.
Alopecia total
Como o nome já aponta, é a perda total de cabelos e de pelos pelo corpo todo. As causas ainda não estão claras, mas tem relação com doenças autoimunes assim como influência genética. É uma condição que não tem cura, mas tem tratamento.
O melhor a ser feito é buscar ajuda médica logo nos primeiros sinais da queda fora do normal, ok?
Alopecia difusa
A alopecia difusa é mais um nome para eflúvio telógeno, ou seja, trata-se da perda aguda ou progressiva do cabelo. Dessa forma, os fios ficam enfraquecidos e desprendem-se facilmente do couro cabeludo. Quem tem eflúvio nota mais cabelo na roupa, na cama, no ralo do banheiro, etc.
Vale dizer que a pessoa não vai ficar calva, porém, sem tratamento adequado, os fios ficam bem escassos. A questão do eflúvio ou alopecia difusa é que são causas variadas, como:
dietas pobres em nutrientes ou excessivamente restritivas;
questões da tireóide;
uso de medicamentos, como quimioterápicos, antidepressivos, hormônios etc.;
período de amamentação pós-parto;
cirurgias;
recuperação pós-Covid 19;
excesso de química, como alisamentos e tinturas;
períodos de estresse intenso.
Em geral, a alopecia difusa ou eflúvio telógeno aparece não na sequência do problema, mas alguns meses depois. Por exemplo, dois meses pós-parto ou Covid e até três meses depois do estresse intenso. Isso se dá por conta do ciclo de crescimento do cabelo.
Podemos explicar o ciclo da seguinte forma: a fase anágena corresponde ao nascimento e crescimento, na fase catágena o fio está crescendo e a fase telógena é a da queda — é natural perdermos cabelos diariamente na fase telógena. Porém, no eflúvio telógeno, a gente acaba perdendo fios nas fases catágena e telógena, o que aumenta essa quantidade.
Em geral, o tratamento requer medicamentos de uso tópico e oral, mas antes de tratar, seu médico precisa entender as causas, para que o tratamento seja mais eficiente de verdade. Exames de sangue e análise do couro cabeludo são essenciais nesse ponto, além de uma conversa na qual o médico vai entender seus hábitos de vida.
Mulheres têm calvície?
Podem ter, sim, mas a proporção é bem menor do que nos homens. Nas mulheres, a calvície vem principalmente com disfunções hormonais, que podem ser tratadas.
O mais comum nelas é a queda por eflúvio telógeno, que também tem tratamento.
Queda de cabelo e calvície são a mesma coisa?
Pensando em alopecia androgenética e alopecia difusa ou eflúvio telógeno, não são, são condições distintas.
Afinal, a calvície vinda da alopecia androgenética pode fazer com que a pessoa realmente pare de ter cabelos, já que eles sofrem a miniaturização. Em compensação, no caso de eflúvio, o cabelo cai, mas volta a nascer e, depois de cerca de 5 meses de tratamento adequado, a pessoa recupera os fios.
Existe prevenção de calvície?
Infelizmente, não há prevenção quando falamos de questões genéticas. Entretanto, os tratamentos avançaram bastante e trazem ótimos resultados, como no caso dos transplantes capilares.
Por essa razão, aos primeiros sinais de calvície, procure um especialista para não deixar para tarde demais — porque, para acontecer o transplante, é preciso que a pessoa tenha uma zona de cabelo, ok?
Quais as melhores indicações de tratamento?
No caso da alopecia androgenética, tratamentos medicamentosos — com Minoxidil e Finasterida — ajudam, além do transplante capilar, que traz ainda mais eficiência.
Nas demais alopecias, tratamentos medicamentosos e terapias com laser, por exemplo, podem ser indicados por seu médico. Aliás, este é o ponto-chave: nada de se automedicar por conta, seu médico é quem deve orientar o tratamento. Isso traz eficiência e agilidade na recuperação dos fios.
A calvície e a queda de cabelo são questões comuns, mas que pedem um tratamento rápido, assim os resultados vêm com mais eficiência. Portanto, vale repetir: evite a automedicação e busque um médico especialista aos primeiros sinais de que algo não vai bem com seu cabelo.
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